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ELO e CSI Realizam Exposição “É a Nossa Cor” com Trabalhos de Jovens no Colégio Bento Gonçalves

No último sábado, 23 de novembro, o Colégio Bento Gonçalves, localizado na Fazenda Grande do Retiro, em Salvador, foi palco de um evento emocionante: a exposição É a Nossa Cor. O projeto marcou o encerramento de dois meses de oficinas intensivas de fotografia e vídeo promovidas pelo ELO – Ligação e Organização, em parceria com o CSI. A iniciativa envolveu 25 jovens, moradores da comunidade Fazenda Grande do Retiro, que, com entusiasmo e dedicação, exploraram o universo audiovisual de forma criativa, reflexiva e muito engajada.
A mostra apresentou 52 fotografias e 5 vídeos, todos produzidos pelas participantes ao longo das aulas. As obras abordaram temas profundos e urgentes como bullying, racismo, diversidade e respeito, proporcionando momentos de reflexão e diálogo. A exposição reuniu jovens criadores e suas famílias em um clima de confraternização, celebrando não apenas a técnica e a criatividade, mas também a capacidade de transformar olhares e perspectivas por meio da arte, além do Novembro Negro, reafirmando o compromisso do Elo em trazer a pauta da raça, do gênero e seus atravessamentos para o centro do debate, nas produções.
Durante as oficinas, os jovens aprenderam desde fundamentos básicos de fotografia e filmagem até conceitos mais avançados, além de técnicas de edição digital. As aulas tiveram como foco estimular a expressão individual, o trabalho em equipe e a consciência crítica, usando a arte como ferramenta de empoderamento e transformação social. A abordagem prática e participativa das oficinas, aliada ao uso de tecnologias digitais, foi essencial para que as produções audiovisuais fossem autênticas e impactantes.
A exposição É a Nossa Cor não apenas revelou o talento dos jovens, mas também destacou a importância de iniciativas como esta, que promovem a inclusão, o respeito e o fortalecimento da identidade por meio da arte, Camila Veiga, na ocasião frisou a importância da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, que proporcionam a possibilidade de execução de projetos como esse, através dos parceiros financiadores, como foi a Basf.
“Foi um momento inesquecível. As obras expressaram muito mais do que técnica; elas contaram histórias, provocaram emoções e nos fizeram refletir sobre a sociedade que queremos construir”, destacou Elza Montal, educadora do projeto. A exposição É a Nossa Cor foi a prova de que, quando criamos espaço para que essas vozes sejam ouvidas, o impacto é transformador – para os jovens, suas famílias e a comunidade como um todo.

VEJA A GALERIA DE PRODUÇÕES DOS JOVENS AQUI:  https://elobrasil.org.br/projetos/

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